Ao pensar em adquirir um imóvel por meio de financiamento, uma das dúvidas mais frequentes é sobre o valor mínimo necessário para dar de entrada. Essa etapa, além de essencial, influencia diretamente o valor das parcelas, o prazo do financiamento e até a sua aprovação junto ao banco. Por isso, entender todos os detalhes é o primeiro passo para uma compra segura.
Neste conteúdo, você vai descobrir qual é o percentual mínimo exigido, como essa exigência varia entre os bancos e o que pode ser feito para se organizar financeiramente e dar uma entrada estratégica.
O que é a entrada no financiamento imobiliário?
A entrada corresponde à parte do valor total do imóvel que o comprador paga à vista, antes de iniciar o financiamento com a instituição financeira. Essa prática é exigida por todos os bancos, pois reduz o risco de inadimplência. Em outras palavras, trata-se de uma garantia para o banco e um compromisso inicial do comprador com o investimento.
Por exemplo, em um imóvel de R$ 300.000, se o banco financiar 80%, será necessário desembolsar R$ 60.000 de entrada, o que representa 20% do valor total.
Qual é o valor mínimo de entrada exigido pelos bancos?
A maioria das instituições financeiras no Brasil financia até 80% do valor do imóvel. Portanto, o valor mínimo de entrada geralmente corresponde a 20%. No entanto, esse percentual pode variar conforme alguns fatores, entre eles:
A renda familiar e a capacidade de pagamento;
O tipo e o valor do imóvel;
O sistema de financiamento (SFH ou SFI);
O histórico do cliente com o banco;
A condição de ser o primeiro imóvel.
Veja como esse cenário se aplica em diferentes bancos:
Caixa Econômica Federal
Entrada mínima: de 10% a 20%
Nos programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida, o valor pode ser ainda menor, já que há possibilidade de subsídio.
Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil
Entrada mínima: de 20% a 30%, dependendo do perfil do comprador, da renda declarada e do tipo de imóvel. Em imóveis de alto padrão ou para profissionais autônomos, os bancos podem exigir percentuais mais elevados.
É possível financiar um imóvel sem entrada?
Embora menos comum, alguns bancos oferecem financiamento de até 90% ou até 100% do valor do imóvel. No entanto, essas alternativas são bastante restritas e costumam depender de condições específicas, como:
Parcerias com construtoras em lançamentos imobiliários;
Participação em feirões habitacionais;
Renda familiar alta e comprovação de estabilidade financeira;
Aceitação de taxas de juros superiores à média do mercado.
Diante disso, ainda que essa possibilidade exista, o mais prudente é contar com uma entrada de pelo menos 20%.
Quais são as vantagens de oferecer uma entrada maior?
Embora o valor mínimo seja uma exigência importante, oferecer uma entrada superior pode trazer diversos benefícios ao comprador. Entre eles:
Parcelas reduzidas
Com uma entrada maior, o valor financiado diminui, o que reduz o valor das parcelas mensais.
Economia com juros
Como os juros incidem sobre o valor financiado, quanto menor for esse montante, menor será o total de juros pagos ao longo do contrato.
Facilidade na aprovação
Bancos costumam aprovar com mais facilidade propostas que envolvem menor risco, como aquelas com entradas mais robustas.
Como se preparar para dar a entrada no financiamento?
Para conseguir cumprir essa etapa com tranquilidade, o ideal é se planejar com antecedência. Veja algumas estratégias práticas:
1. Crie uma reserva específica
Inicie uma poupança dedicada à entrada do imóvel. Faça simulações com base no valor desejado e defina uma meta de 20% como ponto de partida.
2. Utilize o saldo do FGTS
O Fundo de Garantia pode ser utilizado como parte ou até como totalidade da entrada, desde que o financiamento esteja dentro das regras do SFH. Essa é uma alternativa bastante utilizada por quem deseja comprar o primeiro imóvel.
3. Negocie diretamente com a construtora
Algumas construtoras permitem o parcelamento da entrada ao longo do período de obras, o que ajuda no planejamento financeiro e evita o comprometimento imediato de grandes valores.
Na maioria dos casos, o valor mínimo de entrada para financiar um imóvel é de 20% do valor total. Ainda que existam opções com percentuais menores — e até financiamentos sem entrada — essas alternativas são raras e envolvem exigências específicas. Portanto, planejar-se com antecedência continua sendo a melhor estratégia.
Ao juntar a entrada com disciplina, utilizar recursos como o FGTS e simular diferentes cenários, você amplia suas chances de conseguir boas condições de financiamento. Mais do que isso, garante mais tranquilidade e segurança na conquista do seu imóvel.
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