Quem não pode usar o FGTS no financiamento?

Neste artigo, você vai entender quem não pode usar o FGTS para financiar a casa própria, por quais motivos e o que fazer se estiver em alguma dessas situações.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma excelente opção para quem deseja comprar um imóvel, especialmente quando se trata de financiar a casa própria. O valor acumulado na conta pode ser utilizado para dar entrada, amortizar parcelas ou até quitar o saldo devedor de um financiamento.

No entanto, nem todos têm direito a utilizar o FGTS para esse fim. Existem regras específicas que definem quem pode e quem não pode usar esse benefício no processo de financiamento imobiliário.

Quem está impedido de usar o FGTS no financiamento imobiliário?

A Caixa Econômica Federal, principal administradora do fundo, estabelece critérios para a utilização do FGTS na compra de imóveis residenciais. Veja os principais impedimentos:

1. Quem já possui um imóvel residencial no mesmo município

Se você já é proprietário de um imóvel residencial urbano no mesmo município onde pretende financiar outro, não poderá utilizar o FGTS.

Exemplo:
Você mora e trabalha em Belo Horizonte e já tem um apartamento no seu nome na cidade. Mesmo que o imóvel atual seja pequeno ou não atenda mais às suas necessidades, não poderá usar o FGTS para financiar outro imóvel em Belo Horizonte.

2. Quem já usou o FGTS nos últimos 2 anos

A regra determina que você só pode usar o FGTS novamente após 2 anos da última utilização para financiamento imobiliário.

Exemplo:
Se você usou seu FGTS para dar entrada em um imóvel em 2023 e agora, em 2025, deseja adquirir outro, só poderá usar o fundo se já tiver passado o prazo de 2 anos desde a última operação.

3. Quem não tem vínculo empregatício formal (CLT) ou conta ativa no FGTS

Para utilizar o FGTS, é necessário que você:

Tenha conta ativa com saldo disponível;
Ou tenha contas inativas com valores disponíveis (de empregos anteriores);
E esteja atuando dentro do regime da CLT, ou seja, com carteira assinada.

Autônomos, empresários ou profissionais informais que nunca trabalharam com carteira assinada não acumulam FGTS e, por isso, não têm saldo a utilizar.

4. Quem está adquirindo imóvel comercial ou terreno

O FGTS só pode ser usado para a compra de imóvel residencial urbano para moradia própria. Ou seja:

Não pode ser usado para comprar terrenos;
Não pode ser utilizado para imóveis comerciais;
Nem para imóveis rurais ou para construção fora de áreas urbanas.

5. Quem não trabalha ou mora na cidade onde está comprando o imóvel

Uma das regras para usar o FGTS é que o imóvel seja no mesmo município onde você trabalha ou reside, ou em cidades da mesma região metropolitana.

Exemplo:
Se você trabalha em São Paulo e quer comprar um imóvel em Curitiba, não poderá usar o FGTS, a menos que tenha vínculo residencial ou empregatício formal na cidade.

Outros critérios que podem impedir o uso do FGTS


Imóveis com valor acima do limite estabelecido pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH);
Imóvel em área de risco, irregular ou com pendências legais;
Financiamento feito fora do SFH (como financiamentos de alto valor, com juros e condições diferentes).

Como saber se você pode usar o FGTS?

Você pode consultar o saldo do seu FGTS e verificar as regras diretamente pelo aplicativo do FGTS ou no site da Caixa Econômica Federal. Também é possível simular o uso do fundo nos portais de financiamento dos bancos para entender se você se enquadra nas condições.

O que fazer se você não puder usar o FGTS?

Se você está em uma das situações citadas, algumas alternativas são:

Juntar uma entrada maior por conta própria;
Negociar condições com o banco, como prazos maiores ou juros menores;
Aguardar o prazo necessário (em casos como o de uso recente do FGTS);
Buscar linhas de crédito alternativas, como consórcios ou financiamentos fora do SFH, com atenção redobrada às taxas.

Embora o FGTS seja uma ótima ferramenta para facilitar a compra da casa própria, nem todos estão aptos a usá-lo. As restrições existem para garantir que o fundo seja utilizado de forma responsável e de acordo com seu objetivo principal: ajudar o trabalhador a conquistar a moradia própria.

Por isso, é fundamental conhecer as regras, planejar com antecedência e, se necessário, contar com a ajuda de um especialista para encontrar a melhor estratégia para conquistar seu imóvel — com ou sem o uso do FGTS.


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não pode usar FGTS para financiar imóvel

O que acontece se eu atrasar uma parcela do financiamento?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre as consequências de atrasar o financiamento imobiliário. Afinal, imprevistos acontecem, e o orçamento pode apertar. Mas o que o banco pode fazer nesses casos? Será que há multa, juros, correção monetária? Pode-se perder o imóvel?

Neste artigo, vamos explicar tudo o que pode acontecer quando você atrasa uma ou mais parcelas do financiamento. Mostraremos os riscos reais e as alternativas para regularizar a situação e evitar a perda do imóvel.

O que diz o contrato ao atrasar o financiamento imobiliário?

Ao financiar um imóvel, você assina um contrato que prevê o pagamento mensal das parcelas. Caso esse pagamento não ocorra na data combinada, o banco pode aplicar penalidades. Entre elas, estão:

Multa
Juros de mora
Correção monetária

Essas penalidades começam a valer a partir do primeiro dia de atraso. Além disso, o contrato pode prever outras medidas legais em caso de inadimplência.

Quais são as penalidades ao atrasar o financiamento imobiliário?

As penalidades mais comuns em caso de atraso são:

Multa por atraso
A maioria dos contratos prevê uma multa de 2% sobre o valor da parcela vencida.

Juros de mora
Costumam ser de 1% ao mês, cobrados proporcionalmente aos dias em atraso.

Correção monetária
Alguns contratos incluem a atualização da dívida por índices como a TR ou o IPCA. Isso pode aumentar ainda mais o valor da parcela atrasada.

Quanto tempo posso atrasar sem perder o imóvel?

Não há uma regra fixa, mas, em geral:

Com 1 ou 2 parcelas em atraso, o banco entra em contato para negociar.
A partir da 3ª parcela consecutiva, pode iniciar um processo judicial.

Se o atraso se prolongar, o banco pode retomar o imóvel e levá-lo a leilão para quitar a dívida. Apesar disso, esse processo é demorado, e as instituições costumam oferecer renegociações antes de adotar medidas mais severas.

O que fazer se atrasar parcelas do financiamento?

Negocie o quanto antes
Se você perceber que não poderá pagar uma parcela, entre em contato com o banco. Muitos oferecem condições especiais para renegociar a dívida, inclusive pausas temporárias em casos como desemprego ou problemas de saúde.

Evite atrasos consecutivos
Quando o atraso é pontual, as chances de negociação são maiores. Já os atrasos frequentes prejudicam o histórico de crédito e dificultam futuras tratativas.

Use o FGTS para quitar atrasos
Quem tem saldo no FGTS pode usá-lo para quitar até 80% do valor das parcelas em aberto. Isso é possível se o financiamento estiver no Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

O nome vai para o SPC ou Serasa?

Sim. Ao atrasar o financiamento imobiliário por um período prolongado, o banco pode incluir seu nome nos órgãos de proteção ao crédito. Isso afeta negativamente seu score e dificulta o acesso a novos financiamentos ou cartões de crédito.

Posso perder o imóvel com uma parcela atrasada?

Uma única parcela não costuma levar à perda do imóvel. No entanto, se a inadimplência durar mais de três ou quatro meses, e não houver pagamento nem negociação, o banco pode iniciar a execução da garantia.

Nesse caso, o imóvel é levado a leilão para quitar a dívida. Ainda assim, esse processo leva tempo, e os bancos preferem renegociar antes de tomar essa medida extrema.

Dica importante: mantenha uma reserva de emergência

O ideal é manter uma reserva financeira equivalente a pelo menos três parcelas do financiamento. Assim, você consegue lidar com imprevistos sem prejudicar o pagamento do imóvel.

Atrasar o financiamento imobiliário é uma situação que pode ocorrer, mas é importante entender as consequências. Multas, juros, perda de crédito e até a retomada do imóvel são riscos reais.

Se isso acontecer com você, o mais indicado é agir rapidamente. Negocie com o banco, avalie o uso do FGTS e mantenha a organização financeira. Com planejamento, é possível evitar prejuízos maiores e manter seu imóvel seguro.


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Qual a renda mínima necessária para financiar um imóvel?


Se você está planejando comprar um imóvel por meio de financiamento, provavelmente já se perguntou: qual é a renda mínima exigida? Essa é uma dúvida comum e muito importante, pois influencia diretamente na aprovação do crédito e na escolha do imóvel.

Neste artigo, você vai entender como os bancos calculam a renda mínima, quais fatores influenciam nesse valor e como se preparar melhor para conseguir o financiamento ideal.

Como os bancos analisam sua renda?

Para conceder crédito imobiliário, os bancos aplicam uma regra simples, mas essencial: o valor da parcela mensal do financiamento não pode comprometer mais do que 30% da sua renda bruta. Essa medida busca proteger o cliente de um endividamento excessivo.

Portanto, a renda mínima necessária para financiar um imóvel será sempre baseada no valor da parcela mensal que você pretende assumir.

Como calcular a renda mínima necessária?

Vamos a um exemplo prático. Suponha que você deseje financiar um imóvel com uma parcela mensal estimada em R$ 2.100. Considerando a regra dos 30%, a conta seria:

Renda mínima = R$ 2.100 ÷ 0,30 = R$ 7.000

Ou seja, para arcar com essa parcela, você precisaria comprovar uma renda familiar de, no mínimo, R$ 7.000 por mês.

Quais fatores influenciam na renda exigida?

Diversos elementos impactam o cálculo da renda mínima exigida pelos bancos. Veja os principais:

1. Valor do imóvel

Naturalmente, quanto mais caro for o imóvel, maior será o valor financiado. Com isso, as parcelas mensais aumentam, exigindo uma renda maior para a aprovação.

2. Valor da entrada

Se você consegue oferecer uma entrada mais robusta, o valor a ser financiado diminui. Consequentemente, as parcelas ficam menores, e a renda exigida também.

3. Prazo do financiamento

Quanto mais longo for o prazo de pagamento, menores tendem a ser as parcelas mensais. Isso pode reduzir a renda mínima necessária. Contudo, é importante lembrar que prazos maiores também aumentam o total de juros pagos ao longo do tempo.

4. Taxa de juros aplicada

Bancos diferentes oferecem taxas de juros distintas. Juros mais baixos resultam em parcelas menores, o que também reduz a exigência de renda mínima. Por isso, é sempre vantajoso comparar instituições financeiras.

É possível somar rendas?

Sim, é possível compor a renda com cônjuges, companheiros ou familiares, desde que todos consigam comprovar renda. Esse modelo é chamado de renda familiar composta e pode ser uma excelente alternativa para quem deseja aumentar o poder de compra.

Além disso, algumas instituições aceitam rendas informais, como as de autônomos ou MEIs, desde que haja documentação que comprove a entrada regular de recursos.

E se minha renda for menor do que a exigida?

Se sua renda atual não for suficiente para financiar o imóvel desejado, existem algumas soluções práticas que podem ajudar:

Dar uma entrada maior: Dessa forma, o valor financiado será menor, facilitando a aprovação.

Optar por prazos maiores: Apesar de aumentarem os juros, parcelas menores podem tornar o financiamento viável.

Incluir um co-participante: Assim, a renda familiar comprovada será maior.

Buscar programas habitacionais: Programas como o Minha Casa, Minha Vida oferecem condições facilitadas, o que pode incluir subsídios e taxas reduzidas.

Simulação de renda mínima por faixa de valor

Veja abaixo uma simulação aproximada para imóveis de diferentes valores, considerando 20% de entrada e financiamento em 30 anos, com taxa média de 9% ao ano:

Valor do ImóvelEntrada (20%)Valor FinanciadoParcela MédiaRenda Mínima Exigida
R$ 200.000R$ 40.000R$ 160.000R$ 1.300R$ 4.333
R$ 300.000R$ 60.000R$ 240.000R$ 2.100R$ 7.000
R$ 400.000R$ 80.000R$ 320.000R$ 2.800R$ 9.333

A renda mínima para financiar um imóvel depende de vários fatores: valor do imóvel, entrada, prazo e taxa de juros. De forma geral, os bancos exigem que a parcela não ultrapasse 30% da sua renda bruta mensal.

A dica mais importante é se planejar. Faça simulações, compare condições entre bancos e organize seus documentos. Com um bom planejamento, você estará mais preparado para dar esse grande passo com segurança e tranquilidade.


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Qual o valor mínimo de entrada para financiar um imóvel?

Ao pensar em adquirir um imóvel por meio de financiamento, uma das dúvidas mais frequentes é sobre o valor mínimo necessário para dar de entrada. Essa etapa, além de essencial, influencia diretamente o valor das parcelas, o prazo do financiamento e até a sua aprovação junto ao banco. Por isso, entender todos os detalhes é o primeiro passo para uma compra segura.

Neste conteúdo, você vai descobrir qual é o percentual mínimo exigido, como essa exigência varia entre os bancos e o que pode ser feito para se organizar financeiramente e dar uma entrada estratégica.

O que é a entrada no financiamento imobiliário?

A entrada corresponde à parte do valor total do imóvel que o comprador paga à vista, antes de iniciar o financiamento com a instituição financeira. Essa prática é exigida por todos os bancos, pois reduz o risco de inadimplência. Em outras palavras, trata-se de uma garantia para o banco e um compromisso inicial do comprador com o investimento.

Por exemplo, em um imóvel de R$ 300.000, se o banco financiar 80%, será necessário desembolsar R$ 60.000 de entrada, o que representa 20% do valor total.

Qual é o valor mínimo de entrada exigido pelos bancos?

A maioria das instituições financeiras no Brasil financia até 80% do valor do imóvel. Portanto, o valor mínimo de entrada geralmente corresponde a 20%. No entanto, esse percentual pode variar conforme alguns fatores, entre eles:

A renda familiar e a capacidade de pagamento;
O tipo e o valor do imóvel;
O sistema de financiamento (SFH ou SFI);
O histórico do cliente com o banco;
A condição de ser o primeiro imóvel.

Veja como esse cenário se aplica em diferentes bancos:

Caixa Econômica Federal
Entrada mínima: de 10% a 20%
Nos programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida, o valor pode ser ainda menor, já que há possibilidade de subsídio.

Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil
Entrada mínima: de 20% a 30%, dependendo do perfil do comprador, da renda declarada e do tipo de imóvel. Em imóveis de alto padrão ou para profissionais autônomos, os bancos podem exigir percentuais mais elevados.

É possível financiar um imóvel sem entrada?

Embora menos comum, alguns bancos oferecem financiamento de até 90% ou até 100% do valor do imóvel. No entanto, essas alternativas são bastante restritas e costumam depender de condições específicas, como:

Parcerias com construtoras em lançamentos imobiliários;
Participação em feirões habitacionais;
Renda familiar alta e comprovação de estabilidade financeira;
Aceitação de taxas de juros superiores à média do mercado.

Diante disso, ainda que essa possibilidade exista, o mais prudente é contar com uma entrada de pelo menos 20%.

Quais são as vantagens de oferecer uma entrada maior?

Embora o valor mínimo seja uma exigência importante, oferecer uma entrada superior pode trazer diversos benefícios ao comprador. Entre eles:

Parcelas reduzidas
Com uma entrada maior, o valor financiado diminui, o que reduz o valor das parcelas mensais.

Economia com juros
Como os juros incidem sobre o valor financiado, quanto menor for esse montante, menor será o total de juros pagos ao longo do contrato.

Facilidade na aprovação
Bancos costumam aprovar com mais facilidade propostas que envolvem menor risco, como aquelas com entradas mais robustas.

Como se preparar para dar a entrada no financiamento?

Para conseguir cumprir essa etapa com tranquilidade, o ideal é se planejar com antecedência. Veja algumas estratégias práticas:

1. Crie uma reserva específica
Inicie uma poupança dedicada à entrada do imóvel. Faça simulações com base no valor desejado e defina uma meta de 20% como ponto de partida.

2. Utilize o saldo do FGTS
O Fundo de Garantia pode ser utilizado como parte ou até como totalidade da entrada, desde que o financiamento esteja dentro das regras do SFH. Essa é uma alternativa bastante utilizada por quem deseja comprar o primeiro imóvel.

3. Negocie diretamente com a construtora
Algumas construtoras permitem o parcelamento da entrada ao longo do período de obras, o que ajuda no planejamento financeiro e evita o comprometimento imediato de grandes valores.

Na maioria dos casos, o valor mínimo de entrada para financiar um imóvel é de 20% do valor total. Ainda que existam opções com percentuais menores — e até financiamentos sem entrada — essas alternativas são raras e envolvem exigências específicas. Portanto, planejar-se com antecedência continua sendo a melhor estratégia.

Ao juntar a entrada com disciplina, utilizar recursos como o FGTS e simular diferentes cenários, você amplia suas chances de conseguir boas condições de financiamento. Mais do que isso, garante mais tranquilidade e segurança na conquista do seu imóvel.


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Qual banco tem a menor taxa de financiamento?


Financiamento Imobiliário: Como escolher o banco com a menor taxa de juros

Ao considerar um financiamento imobiliário, uma das primeiras perguntas que surgem é: “Qual banco oferece a menor taxa de juros?” Afinal, essa taxa pode impactar diretamente o valor total que você pagará pelo imóvel. Portanto, escolher a opção certa é essencial para garantir que o seu orçamento se mantenha equilibrado.

Embora a resposta pareça simples, ela depende de vários fatores, como o valor do imóvel, a renda do comprador, o relacionamento com o banco, a localização e o tipo de financiamento escolhido. Sendo assim, é importante entender como funcionam as taxas, quais bancos oferecem as melhores condições e como você pode encontrar a opção mais vantajosa para o seu bolso.


Como funcionam as taxas de juros no financiamento?

As taxas de juros aplicadas ao financiamento imobiliário podem ser diversas, e cada uma delas tem características próprias:

Prefixadas: Nessa modalidade, a taxa é fixa durante todo o contrato, o que garante previsibilidade nas parcelas. Assim, você sabe exatamente quanto pagará do início ao fim.

Pós-fixadas (atreladas à TR): Aqui, a taxa é composta por uma parte fixa mais a variação da Taxa Referencial (TR). Essa modalidade é comum em bancos públicos e, portanto, pode apresentar oscilações dependendo da economia.

Atreladas à Poupança ou IPCA: Nesse caso, os juros variam conforme o rendimento da poupança ou o índice oficial da inflação (IPCA). Como resultado, as parcelas podem variar ao longo do tempo.

Cada tipo de taxa tem seus prós e contras. Por isso, além de olhar apenas para a taxa anunciada, é crucial avaliar a previsibilidade e a segurança das parcelas ao longo do financiamento.


Comparativo de taxas de financiamento – Bancos em destaque (2025)

As taxas de juros abaixo são aproximadas e foram baseadas em simulações médias para imóveis residenciais. Elas consideram um perfil de cliente com renda média e financiamento de 80% do valor do imóvel em 30 anos.

Caixa Econômica Federal:

Taxa a partir de: 8,00% a.a. + TR
Modalidade Poupança: a partir de 2,95% a.a. + rendimento da poupança
Destaque: programas sociais como o Minha Casa Minha Vida, que tornam as condições ainda mais vantajosas para quem se qualifica.

Banco do Brasil:

Taxa a partir de: 8,49% a.a. + TR
Modalidade Poupança: a partir de 3,45% a.a. + rendimento da poupança
Vantagem: condições especiais para servidores públicos, garantindo taxas mais baixas para essa categoria.

Itaú Unibanco:

Taxa fixa a partir de: 9,30% a.a.
TR: a partir de 8,50% a.a. + TR
Ponto positivo: boa estabilidade das parcelas, além de uma plataforma digital ágil e eficiente.

Bradesco:

Taxa fixa a partir de: 9,40% a.a.
Modalidade Poupança: a partir de 3,99% a.a. + rendimento da poupança
Vantagem: boas condições para clientes que já possuem conta ou investimentos no banco, podendo negociar melhores condições.

Santander:

Taxa a partir de: 9,49% a.a. + TR
IPCA: a partir de 3,35% a.a. + IPCA
Destaque: aprovação de crédito rápida e benefícios adicionais para clientes com pacotes completos (salário, cartão, etc.).


Qual banco realmente tem a menor taxa?

Atualmente, a Caixa Econômica Federal é conhecida por oferecer algumas das menores taxas de juros do mercado, especialmente nas linhas atreladas à poupança ou TR, além de programas habitacionais que tornam as condições ainda mais vantajosas.

Contudo, a melhor taxa para você dependerá de uma combinação de fatores, incluindo:

Seu relacionamento com o banco (se você já possui conta ativa, recebe salário ou tem investimentos);

O valor do imóvel e do financiamento;
Sua renda e score de crédito;
O tipo de taxa escolhida (fixa, TR, IPCA ou poupança);
A política do banco no momento da contratação, que pode variar.


Dicas para obter as melhores condições

  1. Compare em Simuladores Oficiais: Use as plataformas de simulação dos bancos (como Caixa, Itaú, Bradesco, BB e Santander) para comparar não apenas as parcelas, mas também as taxas de juros e o Custo Efetivo Total (CET), que inclui todos os custos envolvidos.
  2. Leve Seu Crédito para Onde Valer Mais: Você não precisa financiar no mesmo banco onde tem conta. Se outro banco oferecer condições melhores, vale a pena considerar a portabilidade do financiamento.
  3. Negocie com Seu Gerente: Se já possui um bom relacionamento com um banco, use isso a seu favor. Apresente propostas concorrentes e tente negociar taxas mais baixas ou descontos em custos adicionais.
  4. Atenção ao CET: Embora a taxa de juros seja um fator importante, o que você realmente precisa observar é o CET, que inclui não apenas os juros, mas também seguros e tarifas administrativas. Analisar o CET é fundamental para entender o custo total do financiamento.

Embora a Caixa Econômica Federal, em muitos casos, ofereça as menores taxas de juros do mercado, especialmente para quem participa de programas sociais, cada situação é única. Por isso, o ideal é comparar diferentes bancos e escolher aquele que oferece a menor taxa real, considerando também o custo-benefício.

Em última análise, mais importante do que simplesmente economizar na parcela, é garantir que você tenha segurança para pagar o financiamento até o fim, sem comprometer sua qualidade de vida. Com o planejamento adequado e as escolhas corretas, você pode alcançar a casa própria sem surpresas no caminho.


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Quais são os custos extras envolvidos no financiamento imobiliário?


Ao comprar um imóvel financiado, muitas pessoas se concentram apenas no valor da entrada e nas parcelas mensais. Contudo, é importante entender que, além desses custos, há outros gastos envolvidos no processo. Por consequência, esses custos extras podem pegar de surpresa quem não se planeja com antecedência.

Se você está pensando em financiar um imóvel, é fundamental conhecer todas as despesas envolvidas, além do preço do imóvel. Neste artigo, explicaremos com detalhes esses custos, como eles funcionam e como você pode se organizar melhor para não ser pego de surpresa.

1. Taxa de avaliação do imóvel

Antes de aprovar o financiamento, o banco precisa avaliar o imóvel para garantir que ele realmente vale o valor solicitado. Esse processo é realizado por um engenheiro ou arquiteto credenciado.

Valor aproximado: de R$ 2.000 a R$ 3.000

Além disso, vale ressaltar que o valor pode variar dependendo do banco e da cidade. Em alguns casos, a taxa é cobrada logo no início do processo, enquanto em outros, ela pode ser incorporada ao financiamento.

2. ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis)

O ITBI, portanto, é um imposto municipal que deve ser pago sempre que um imóvel for transferido para o nome do comprador.

Valor: varia entre 2% e 3% do valor do imóvel

Por exemplo, se o imóvel custa R$ 300 mil, o ITBI pode chegar a R$ 9.000. No entanto, em algumas cidades e programas habitacionais, há a possibilidade de isenção parcial ou total do ITBI, especialmente para a compra do primeiro imóvel.

3. Registro do imóvel e escritura

Após o pagamento do ITBI, o próximo passo é registrar o imóvel em cartório, o que oficializa a propriedade no seu nome.

Valor aproximado:

Escritura: pode variar entre 1% e 1,5% do valor do imóvel (quando não financiado).

Registro: geralmente entre R$ 1.000 e R$ 4.000, dependendo do valor financiado.

Em casos de financiamento, normalmente não é necessário realizar a escritura pública, visto que o contrato com o banco já tem força de escritura.

4. Seguros obrigatórios

O financiamento imobiliário exige a contratação de dois seguros obrigatórios, que são incorporados nas parcelas mensais:

DFI (Danos Físicos ao Imóvel): cobre danos causados por incêndios, desastres naturais e acidentes.

MIP (Morte e Invalidez Permanente): garante a quitação do saldo devedor em caso de falecimento ou invalidez do comprador.

Esses seguros, por sua vez, variam de acordo com a idade do comprador, o valor do imóvel e o tempo de financiamento. Em média, os seguros representam entre 3% e 5% do valor da parcela mensal.

5. Taxas administrativas

Algumas instituições financeiras cobram taxas administrativas relacionadas à análise de crédito e abertura de cadastro. Embora esses valores não sejam muito elevados, eles precisam ser considerados no planejamento financeiro.

Valor médio: entre R$ 500 e R$ 2.000, podendo ser pagos à vista ou diluídos nas parcelas.

Exemplo prático

Vamos imaginar que você queira financiar um imóvel de R$ 250 mil:

Entrada: R$ 50 mil
ITBI (2%): R$ 5.000
Registro: R$ 3.000
Avaliação do imóvel: R$ 2.500
Custos iniciais aproximados: R$ 10.500 a R$ 12.500, além da entrada
Parcelas mensais: R$ 1.500 (incluindo seguros e encargos)

Portanto, além da entrada, você precisará considerar um valor extra significativo para cobrir todos os custos iniciais.

Dicas para se preparar

Faça simulações completas
Use os simuladores dos bancos não apenas para calcular as parcelas, mas também para estimar todos os custos extras envolvidos.

Guarde uma reserva além da entrada
O ideal é ter entre 5% e 7% do valor do imóvel guardado exclusivamente para os custos adicionais.

Verifique isenções disponíveis
Programas como o Minha Casa, Minha Vida (atualmente Minha Casa Verde e Amarela) oferecem isenção de ITBI e registro para quem se encaixa em determinadas faixas de renda.

Negocie com o banco e cartório
Em alguns casos, os bancos permitem parcelar os custos de avaliação ou registro, e os cartórios podem oferecer descontos para imóveis financiados.

Os custos extras no financiamento imobiliário, como você viu, podem pegar muitos compradores de surpresa. Contudo, com um bom planejamento financeiro, você pode se organizar de forma eficaz e evitar complicações no futuro.

Além da entrada e das parcelas, não se esqueça de considerar também as taxas de cartório, impostos e seguros obrigatórios. Ao conhecer esses custos com antecedência, você poderá fechar o negócio com mais segurança e tranquilidade.

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Financiar em menos tempo ou optar por parcelas menores?

É melhor financiar em menos tempo ou optar por parcelas menores?

Essa escolha depende de vários fatores, como sua renda mensal, planejamento financeiro e até seu perfil como consumidor.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender os prós e contras de financiar em menos tempo ou optar por parcelas menores, e entender qual delas pode fazer mais sentido para o seu momento de vida.


Financiamento em menos tempo: vantagens e desvantagens

Financiar em menos tempo significa que você vai pagar parcelas mais altas por mês; no entanto, em contrapartida, termina o pagamento mais rápido e, consequentemente, paga menos juros ao longo do contrato.

Vantagens:

Menor custo total do financiamento: quanto menor o prazo, menos juros acumulados.
Quitação mais rápida do imóvel: você se livra da dívida mais cedo.
Possibilidade de economizar no longo prazo: o valor final pago pode ser dezenas de milhares de reais menor.

Desvantagens:

Parcelas mais altas: você precisa ter uma renda mensal maior e mais fôlego no orçamento.
Menor flexibilidade financeira: compromete uma parte maior da sua renda com o financiamento, o que pode dificultar lidar com imprevistos ou realizar outros sonhos (viagens, investimentos, etc).


Financiamento com parcelas menores: vantagens e desvantagens

Optar por parcelas menores significa escolher um prazo mais longo, como 25 ou 30 anos. Isso reduz o valor da parcela mensal; por outro lado, aumenta o custo total do financiamento.

Vantagens:

Parcelas mais acessíveis: ideal para quem tem uma renda mais justa ou quer manter o orçamento mais equilibrado.
Mais segurança no dia a dia: sobra mais dinheiro para outras despesas ou emergências.
Facilidade na aprovação do crédito: parcelas menores ocupam uma fatia menor da sua renda mensal, o que aumenta suas chances de aprovação junto ao banco.

Desvantagens:

Maior pagamento de juros: quanto maior o prazo, maior o valor final pago ao banco.
Dívida mais longa: o financiamento se arrasta por décadas, o que pode ser desconfortável para algumas pessoas.
Pode ser difícil quitar antecipadamente, pois, mesmo que você tenha esse plano, nem sempre é fácil conseguir o valor necessário mais adiante.


Comparando na prática

Vamos usar um exemplo simples para ilustrar:
Imagine um imóvel de R$ 200 mil. Supondo uma entrada de R$ 40 mil, ou seja, nesse caso, você vai financiar R$ 160 mil. Suponha um financiamento com taxa de juros de 8% ao ano.

Prazo de 20 anos (240 meses):
Parcela aproximada: R$ 1.340
Valor total pago: R$ 321.600

Prazo de 30 anos (360 meses):
Parcela aproximada: R$ 1.172
Valor total pago: R$ 421.920

Diferença total: R$ 100.320 a mais, só por estender o prazo por 10 anos. Portanto, a economia pode ser grande, especialmente se você conseguir pagar um pouco mais por mês.


Como decidir o melhor caminho?

Não existe uma resposta única. Dito isso, aqui vão algumas dicas para te ajudar a fazer a melhor escolha:

Avalie sua renda e seu custo de vida
Você consegue manter um estilo de vida saudável com uma parcela mais alta? Se sim, vale considerar um prazo menor. Caso contrário, é melhor garantir sua tranquilidade com parcelas mais baixas.

Pense no longo prazo
Planeja trocar de emprego, ter filhos, fazer outras compras grandes nos próximos anos? Tudo isso influencia na sua capacidade de pagar parcelas maiores com segurança.

Lembre-se: é possível amortizar
Inicialmente, você pode financiar com parcelas menores e, ao longo do tempo, ir fazendo amortizações parciais ou antecipar parcelas sempre que tiver um dinheiro extra. Isso reduz os juros e encurta o prazo de forma flexível.

Simule diferentes cenários
Use os simuladores dos principais bancos (como Caixa, Itaú, Santander) e compare como ficam as parcelas e o valor final pago em diferentes prazos.


A melhor opção entre financiar em menos tempo ou optar por parcelas menores vai depender do seu perfil financeiro, da sua estabilidade de renda e dos seus objetivos. O importante é fazer uma escolha que te permita conquistar o imóvel dos seus sonhos sem comprometer sua qualidade de vida. Se estiver em dúvida, converse com um consultor financeiro ou com o gerente do banco. Ter clareza sobre os números e os impactos de cada escolha é essencial para tomar uma decisão segura e vantajosa.

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Posso financiar 100% do valor do imóvel

Posso financiar 100% do valor do imóvel

Adquirir a casa própria é o sonho de muitos brasileiros, e uma das principais formas de tornar esse sonho realidade é através do financiamento imobiliário. No entanto, uma dúvida muito comum entre os compradores ainda persiste; afinal, é possível financiar 100% do valor do imóvel?

Neste artigo, vamos esclarecer essa questão com detalhes, mostrar em quais situações isso é possível, quais são as exigências e dar dicas para quem está pensando em optar por esse tipo de financiamento.


O que é o financiamento de 100% do imóvel?

Financiar 100% de um imóvel significa conseguir, junto ao banco ou instituição financeira, todo o valor necessário para comprar o bem, sem precisar dar entrada. Ou seja, se o imóvel tem o valor de R$ 250 mil, o banco poderia liberar esse montante integralmente para o comprador, que então passaria a arcar apenas com o pagamento das parcelas mensais, conforme o prazo e as condições definidas no contrato de financiamento.

Esse tipo de financiamento não é a regra e nem está disponível em todos os bancos. Em muitos casos, as instituições exigem um valor mínimo de entrada, geralmente entre 10% e 30% do valor total do imóvel.


Em quais situações é possível financiar 100%?

Embora não seja tão comum, o financiamento de 100% do valor do imóvel pode ser aprovado em determinadas situações — especialmente em programas habitacionais voltados para famílias de baixa renda ou por meio de parcerias com o governo. Veja os principais exemplos:

1. Programa Minha Casa, Minha Vida

Dependendo da faixa de renda e das condições do imóvel, é possível conseguir o financiamento total da casa ou apartamento. Por esse motivo, o governo pode oferecer subsídios, ou seja, um valor pago para abater parte do imóvel, além de juros reduzidos e condições especiais de pagamento.

2. Parcerias com construtoras ou prefeituras

Algumas construtoras, em conjunto com prefeituras ou estados, criam programas próprios para facilitar a compra do primeiro imóvel. Nessas parcerias, é possível que a entrada seja financiada pela própria construtora ou eliminada através de subsídios.

3. Financiamento com FGTS

Se você tem saldo suficiente no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pode usá-lo como parte do pagamento, reduzindo ou até eliminando a necessidade de entrada.


Dicas para conseguir financiar 100% do imóvel

1. Pesquise instituições que oferecem essa condição

Nem todos os bancos trabalham com esse tipo de financiamento. Alguns bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal, têm mais flexibilidade em casos específicos. Procure se informar sobre os requisitos em cada instituição.

2. Tenha uma boa pontuação de crédito

Como financiar 100% representa um risco maior para o banco, ter um bom score de crédito aumenta suas chances de aprovação. Pague suas contas em dia, evite dívidas e mantenha seu CPF limpo.

3. Comprove renda suficiente

O valor das parcelas do financiamento não pode ultrapassar 30% da sua renda mensal bruta. Dessa forma, para conseguir financiar 100% do imóvel, é fundamental que a sua renda seja compatível com o valor das prestações mensais.

4. Avalie o custo total do financiamento

Embora financiar um imóvel sem entrada possa parecer vantajoso à primeira vista, essa escolha acaba elevando o valor das parcelas e dos juros ao longo do tempo. Faça simulações e verifique se, no longo prazo, o custo não será muito mais alto do que dar uma entrada e financiar um valor menor.


Exemplo prático

Imagine que você quer comprar um imóvel de R$ 200 mil. Se conseguir financiar 100%, suas parcelas (em 30 anos e com juros de 8% ao ano) podem ficar em torno de R$ 1.600 por mês. No entanto, ao dar uma entrada de R$ 40 mil (equivalente a 20% do valor do imóvel) e financiar apenas R$ 160 mil, as parcelas podem cair para cerca de R$ 1.280 mensais, o que representa uma diferença significativa no seu orçamento.


Sim, é possível financiar 100% do valor do imóvel; no entanto, essa condição não está disponível para todos os perfis de compradores, nem é oferecida por todas as instituições financeiras. Avaliar com cuidado suas condições financeiras, pesquisar bem as opções de financiamento e, se possível, juntar uma entrada são atitudes que podem garantir um financiamento mais saudável e econômico.

Se o seu objetivo é conquistar a casa própria, planeje-se com antecedência e conte com a orientação de especialistas no assunto. Assim, você evita surpresas e toma decisões mais seguras para o seu futuro.

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Qual a diferença entre SFH e SFI? Entendan as modalidades de financiamento imobiliário

Na hora de comprar um imóvel, entender as opções de financiamento é essencial para fazer a melhor escolha. Entre as siglas mais comuns estão o SFH (Sistema Financeiro da Habitação) e o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário). Então, afinal, qual a diferença entre SFH e SFI? Neste artigo, vamos explicar cada modalidade, suas vantagens, desvantagens e ajudar você a decidir qual se encaixa melhor no seu perfil.

O que é o SFH?

O governo federal criou o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em 1964 com o objetivo de facilitar o acesso da população à casa própria. É uma modalidade de financiamento que utiliza recursos do FGTS e da caderneta de poupança, sendo regulamentada pelo Banco Central e limitada por algumas regras específicas.

Principais características do SFH:

  1. Valor máximo do imóvel: R$ 1,5 milhão (em alguns estados pode variar);
    2. Taxa de juros limitada: até 12% ao ano, mais a correção monetária;
    3. Possibilidade de uso do FGTS para abatimento da dívida ou entrada;
    4. Prazo máximo: geralmente até 35 anos para pagamento;
    5. Imóvel deve ser residencial e de uso próprio.

O SFH é ideal para quem busca taxas mais baixas, pretende usar o FGTS e está comprando um imóvel dentro dos valores permitidos pela modalidade.

O que é o SFI?

O governo criou o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) em 1997 para complementar o SFH e atender quem deseja comprar imóveis de maior valor ou não se enquadra nas regras do SFH. Além disso, ele é mais flexível; no entanto, também pode apresentar taxas de juros mais elevadas, dependendo da instituição financeira.

Principais características do SFI:

  1. Sem limite de valor para o imóvel;
    2. Taxas de juros negociadas diretamente com o banco;
    3. O comprador não pode utilizar o FGTS
    4. Prazo de pagamento também pode chegar a 35 anos;
    5. O comprador pode utilizar essa modalidade tanto para imóveis residenciais quanto comerciais.

Quem está adquirindo imóveis mais caros, deseja investir ou comprar imóveis comerciais costuma escolher o SFI.

Principais diferenças entre SFH e SFI

A grande diferença entre SFH e SFI está nas regras de concessão e no perfil do imóvel e do comprador. Por um lado, o SFH atende principalmente à habitação popular, oferecendo condições acessíveis e permitindo o uso do FGTS; por outro, o SFI oferece mais flexibilidade, permitindo que o comprador financie imóveis de maior valor e comerciais.

Confira um resumo das principais diferenças:

CaracterísticaSFHSFI
Valor do imóvelAté R$ 1,5 milhãoSem limite
Uso do FGTSPermitidoNão permitido
Tipo de imóvelApenas residencialResidencial e comercial
Taxa de jurosLimitada a 12% a.a.Livre negociação com o banco
RegrasRegulamentadas pelo governoRegras definidas pelos bancos

Dicas para escolher entre SFH e SFI

Agora que você já entendeu a diferença entre SFH e SFI, veja algumas dicas para tomar a melhor decisão:

  1. Analise o valor do imóvel: se está dentro do limite do SFH, pode ser uma boa opção.
  2. Veja se deseja usar o FGTS: isso só é possível no SFH.
  3. Compare as taxas de juros: no SFI, vale negociar com mais de uma instituição.
  4. Pense no tipo de imóvel: se for comercial, o SFH não atende.
  5. Converse com um especialista: um consultor imobiliário ou gerente bancário pode ajudar a encontrar a melhor linha de crédito.

Entender as diferenças entre SFH e SFI é fundamental para fazer uma escolha consciente na hora de financiar um imóvel. Avalie seu perfil, as características do imóvel e suas necessidades para decidir a modalidade ideal. E lembre-se: uma decisão bem informada é o primeiro passo rumo à conquista do seu imóvel próprio.


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O que é consórcio imobiliário e como ele se compara ao financiamento?

Se você deseja comprar um imóvel, provavelmente já se perguntou qual é a melhor opção: consórcio imobiliário ou financiamento? Ambos os modelos possuem vantagens e desvantagens, e entender como funcionam pode te ajudar a fazer a melhor escolha para sua realidade financeira.

O que é consórcio imobiliário?

O consórcio imobiliário é uma modalidade de compra planejada em que um grupo de pessoas se une para formar um fundo comum. Mensalmente, todos contribuem com parcelas e, a cada mês, a administradora do consórcio contempla um ou mais participantes com uma carta de crédito. Essa contemplação pode ocorrer por sorteio ou lance.

Diferente do financiamento, o consórcio não possui juros. No entanto, a administradora do consórcio cobra uma taxa de administração, cujo valor varia conforme a empresa gestora. Outra diferença importante é que não há a necessidade de dar um valor de entrada. No entanto, o participante precisa aguardar a contemplação para conseguir utilizar o crédito e comprar o imóvel desejado.

Além disso, muitas administradoras permitem que o consorciado ofereça um lance, funcionando como um leilão: quem oferta o maior valor aumenta suas chances de receber a carta de crédito. Isso pode ser uma boa estratégia para quem deseja antecipar o recebimento da carta de crédito e comprar o imóvel mais rapidamente.

Como funciona o financiamento imobiliário?

O financiamento imobiliário é um empréstimo concedido por bancos ou instituições financeiras para a compra de um imóvel. Nesse modelo, o comprador recebe o dinheiro para a aquisição do bem e o devolve em parcelas mensais acrescidas de juros.

Os financiamentos costumam exigir uma entrada, geralmente a partir de 20% do valor do imóvel. Além disso, os juros aplicados podem impactar significativamente o custo final da compra. Por exemplo, se um imóvel custa R$ 300 mil e os juros anuais são de 8%, ao final do prazo de pagamento o comprador pode acabar pagando quase o dobro do valor original.

Outra questão relevante é que o financiamento depende de aprovação de crédito. O banco analisa a renda, o histórico financeiro e a capacidade de pagamento do comprador antes de liberar o valor solicitado. Isso pode ser um desafio para quem não tem um bom score de crédito ou para trabalhadores autônomos sem comprovação de renda fixa.

Comparando consórcio e financiamento

Ambas as opções possuem prós e contras, e a decisão depende das suas necessidades e do seu planejamento financeiro. Confira as principais diferenças:

CritérioConsórcio ImobiliárioFinanciamento Imobiliário
JurosNão há, apenas taxa de administraçãoSim, e podem ser altos
EntradaNão necessitaNormalmente exige pelo menos 20% do valor
Tempo de esperaPode demorar até ser contempladoImediato, após aprovação do crédito
FlexibilidadePode ser usado para diversos tipos de imóveisRestrições conforme a instituição financeira
Exigência de créditoMais acessível para quem tem restrição no nomeRequer bom histórico financeiro

Qual escolher?

A escolha entre consórcio e financiamento depende das suas condições e objetivos. Se você precisa do imóvel com urgência e possui uma entrada disponível, o financiamento pode ser a melhor opção. No entanto, se você não tem pressa para adquirir o bem e deseja evitar juros elevados, o consórcio pode ser mais vantajoso.

Outro fator a ser considerado é a sua disciplina financeira. No consórcio, é necessário manter os pagamentos em dia e aguardar a contemplação. No financiamento, é importante garantir que as parcelas cabem no seu orçamento, pois os juros podem aumentar o custo total do imóvel.

Independentemente da escolha, é essencial analisar sua situação financeira e comparar diferentes propostas. Dessa forma, você garante que estará fazendo um investimento seguro e vantajoso.

Dicas para tomar a melhor decisão

  1. Avalie sua pressa: Se você precisa do imóvel imediatamente, o financiamento é a opção mais viável.
  2. Considere seu orçamento: Se você prefere evitar juros altos e pode esperar para ser contemplado, o consórcio é uma alternativa interessante.
  3. Pesquise taxas: Compare diferentes instituições financeiras e administradoras de consórcios para encontrar as melhores condições.
  4. Planeje-se financeiramente: Tenha certeza de que você conseguirá arcar com as parcelas, independentemente da opção escolhida.
  5. Considere sua estabilidade financeira: O financiamento exige comprovação de renda e histórico de crédito, enquanto o consórcio é mais flexível nesse aspecto.

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