Atualmente, os projetos arquitetônicos residenciais visam cada vez mais aprimorar a experiência do morador. E uma das formas de fazer com que isso aconteça é com o Design Sensorial.
Se você ainda não conhece, no artigo de hoje traremos todas as características desse tipo de decoração e como aplicá-la no seu lar.
O que é Design Sensorial?
Também conhecida como Arquitetura Sensorial, essa tendência busca explorar muito mais do que a parte estética dos ambientes – ela utiliza os cinco sentidos para estimular o bem-estar e qualidade de vida das pessoas.
O conforto térmico, sons, boa iluminação e aroma do local são levados em conta para a criação de um ambiente aconchegante e confortável. O objetivo, por fim, é que a decoração consiga proporcionar sensações agradáveis a quem mora ou visita o ambiente.
Prevê-se que com o passar dos anos, as pessoas tenham cada vez mais vontade de se conectar verdadeiramente com suas casas, sendo necessário que os profissionais se adaptem a essa nova arquitetura.
Como aplicar o Design Sensorial?
Estímulos visuais
O estímulo desse sentido é pensado para tornar o ambiente harmônico e proporcionar bem-estar visual. Uma das formas de aplicá-lo é investir na iluminação natural da casa, que favorece e sincroniza o ritmo biológico do nosso corpo. Além de proporcionar a vitamina D necessária.
Em relação às cores, os estudos do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe comprovam que elas causam efeitos diversificados no cérebro. Ambientes de cor azul, por exemplo, estimulam a harmonia e produtividade. A cor amarela, no entanto, traz energia aos ambientes e proporciona otimismo.
Portanto, para escolher a cor ideal de cada cômodo é preciso visar quais são as sensações esperadas.
Estímulos para o olfato
O olfato é essencial para o design sensorial. Afinal, a memória olfativa é uma das mais duradouras. Quem nunca sentiu um cheiro específico e automaticamente se lembrou de um momento ou de alguma pessoa? Isso é o que chamamos de sentimento sensorial. Por isso a importância de investir nesse sentido.
Para estimular o olfato, utilize plantas aromáticas, que além de trazerem uma boa estética para o ambiente também oferecem uma sensação de bem-estar, deixando o lar perfumado. Pode-se usar, também, velas e difusores, que além de ter um bom cheiro criam uma memória olfativa inesquecível.
Se optar por fragrâncias, os aromas de baunilha, camomila e lavanda são boas opções para quartos, pois trazem calma e relaxamento e reduzem o estresse. O bambu, por sua vez, é associado à natureza e é uma boa escolha para as salas.
Estímulos Auditivos
A audição também é um sentido muito importante e deve ser estimulado na tendência do design sensorial. Uma maneira eficaz é utilizar músicas, trilhas sonoras relaxantes e demais sons que incentivem boas sensações no ambiente.
Estímulos para o tato
Por último mas não menos importante, devemos apostar em texturas para trazer estímulos ao tato! Na sala, por exemplo, pode-se usar almofadas de algodão ou tecidos “fofos” para trazer mais conforto. Por outro lado, se você busca por mais sofisticado, tecidos como seda e linho são ideais e, ao mesmo tempo, delicados ao toque.
Você também pode usar e abusar de tapetes que delimitam o ambiente e dão um estilo único à sua casa. Dependendo do tecido, também são agradáveis aos pés.
Por fim, o design sensorial pode ser criado a partir de diversos estímulos. O melhor é escolher texturas, sons, aromas e pinturas que combinem com o estilo da sua casa. Afinal, o bem-estar é garantido ao morar em um lar com o qual você se identifica!
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